Ida e volta
No fundo, eu sabia que era uma ida com uma incerta volta. Eu sabia que, ou saía feliz de tudo, ou magoada por nada. O tudo porque te tinha, porque queria, porque tentei que tudo desse certo, mas em duas saídas, foi o nada que me esperava. Perguntei te tantas vezes o que se passava, o que eu fiz, o que mudara entre nós, e lá estava o nada de... "não se passa absolutamente nada".
Pediste me o coração, e tudo o que me deste foi a mão.
Pediste me amor, e tudo o que me deste foi dor.
Eu não queria que me desses o mundo, não queria que me desses a lua nem as estrelas, pois meu mundo eras tu, e a lua e as estrelas era a nossa história de um simples amor inocente.
A verdade de tudo, é que eramos dois adolescentes, um que tentava lutar por dois. Um que segurava a corda, magoando as suas mãos para que o outro não caísse. Um que daria a sua vida por aquele que achava ser sua alma gêmea.
Quem diria que o esforço de um não bastava.... Quem diria que a corda tinha que ser segurada pelos dois, que cada um tivesse que estar disposto a dar a sua vida um pelo outro. E quem diria que uma alma gêmea é mais que uma simples atração sentida.
Mas tudo era lindo, no começo.
Um amo-te que parecia honesto, um beijo onde me perdia vezes e vezes sem conta, um abraço bem apertado onde me sentia segura, e aquele teu toque que me fazia arrepiar de tão bom que era.
Foram momentos bons, e o problema é exatamente esse... é que eu nao queria apenas momentos que se tornassem, um dia, numa simples memória dolorosa. Eu queria algo duradouro, algo que me fizesse ainda levantar de manhã pronta pra lutar sabendo que ao chegar a casa eras tu quem eu encontrava, ali, sentado á minha espera, com um sorriso, e uns labios viciantes de beijar.
Cada sonho que tinha, estavas de certo incluído. Cada passo, era a pensar onde nos levaria. Cada sorriso que dava era por te ter, eras tu a minha razão de viver.
Era bom, ou...foi bom.... enquanto durou talvez... Pois agora sobraram dolorosas tristezas... Instalaram se medos sem conta, receio de começar algo que acabe como tu e eu. Insegura de mim mesma por pensar que bem no fundo tudo tenha sido apenas minha culpa.
O que eu fiz? O que eu não fiz? O que devia eu ter feito? Será que.... Talvez isto... Talvez aquilo....
Pensamentos, dúvidas, incertezas, medos, inseguranças... tudo o que a minha cabeça ansiosa grita pra se livrar!
Meto fones nos ouvidos, uma música bem alta esperando toda aquela confusão passar, e é inevitável... Até aquela que era uma simples música, tornou se mais uma lembrança de ti...
E é assim... uma história de ida com uma volta dolorosamente atormentada.
© _$_
Pediste me o coração, e tudo o que me deste foi a mão.
Pediste me amor, e tudo o que me deste foi dor.
Eu não queria que me desses o mundo, não queria que me desses a lua nem as estrelas, pois meu mundo eras tu, e a lua e as estrelas era a nossa história de um simples amor inocente.
A verdade de tudo, é que eramos dois adolescentes, um que tentava lutar por dois. Um que segurava a corda, magoando as suas mãos para que o outro não caísse. Um que daria a sua vida por aquele que achava ser sua alma gêmea.
Quem diria que o esforço de um não bastava.... Quem diria que a corda tinha que ser segurada pelos dois, que cada um tivesse que estar disposto a dar a sua vida um pelo outro. E quem diria que uma alma gêmea é mais que uma simples atração sentida.
Mas tudo era lindo, no começo.
Um amo-te que parecia honesto, um beijo onde me perdia vezes e vezes sem conta, um abraço bem apertado onde me sentia segura, e aquele teu toque que me fazia arrepiar de tão bom que era.
Foram momentos bons, e o problema é exatamente esse... é que eu nao queria apenas momentos que se tornassem, um dia, numa simples memória dolorosa. Eu queria algo duradouro, algo que me fizesse ainda levantar de manhã pronta pra lutar sabendo que ao chegar a casa eras tu quem eu encontrava, ali, sentado á minha espera, com um sorriso, e uns labios viciantes de beijar.
Cada sonho que tinha, estavas de certo incluído. Cada passo, era a pensar onde nos levaria. Cada sorriso que dava era por te ter, eras tu a minha razão de viver.
Era bom, ou...foi bom.... enquanto durou talvez... Pois agora sobraram dolorosas tristezas... Instalaram se medos sem conta, receio de começar algo que acabe como tu e eu. Insegura de mim mesma por pensar que bem no fundo tudo tenha sido apenas minha culpa.
O que eu fiz? O que eu não fiz? O que devia eu ter feito? Será que.... Talvez isto... Talvez aquilo....
Pensamentos, dúvidas, incertezas, medos, inseguranças... tudo o que a minha cabeça ansiosa grita pra se livrar!
Meto fones nos ouvidos, uma música bem alta esperando toda aquela confusão passar, e é inevitável... Até aquela que era uma simples música, tornou se mais uma lembrança de ti...
E é assim... uma história de ida com uma volta dolorosamente atormentada.
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